
Recentemente li no Mensageiro da Paz deste mês, a convocação dos convencionais da Assembléia de Deus para uma reunião da Assembléia Geral Extraordinária, onde se tratará sobre reformas no estatuto da igreja. Confesso que não atentei muito para essa reunião. Até pouco tempo.
Segundo rumores existentes no ambiente eclesiástico belenense, essa assembléia poderá mudar fortemente os rumos da Assembléias de Deus no Brasil, uma vez que na verdade esta Assembléia não terá apenas pequenas mudanças para, nas palavras do pastor José Wellington(uma modernização do estatuto”. Segundo estes rumores, o pastor presidente da convenção estaria com o intuito de estabelecer o ministério pastoral feminino, que conseqüentemente trará equidade total entre homens e mulheres na questão ministerial. Todavia, o motivo principal do pastor presidente não seria a questão teológica, mas sim o angariamento de votos e apoio para si, além do mais, essa assembléia se realizaria no sul (Porto Alegre) justamente com o intuito de diminuir a força da região norte nesta Assembléia.
Muito bem. Estes são os rumores. Todavia, da mesma forma como ocorreu no artigo envolvendo o pastor Samuel Câmara e as revistas da CPAD, não se pode adotar a neutralidade, uma vez que essa notícia certamente nos levar a pensar e ficar firmes em muitas coisas, entre elas o futuro de nossa igreja, mas buscar ser o máximo imparcial possível e ficar com a verdade e a realidade dos fatos. Não há evidências satisfatórias que essa seja a posição de Wellington ( tenho minhas dúvidas, mas por enquanto prefiro que elas fiquem apenas comigo), caso seja, ele entrará em plena contradição com aquilo que ele mesmo disse quando foi eleito: A identidade assembleiana será mantida. Gostaria de “dar uma palavra” a ambos os lados, apesar de não conhecer tão profundamente um deles.
Ao adotar o ministério pastoral feminino, a igreja certamente passará por transformações cruéis e práticas anti-bíblicas utilizadas por denominações neo-pentecostais, que cada vez mais pervertem o caráter bíblico-pentecostal genuíno de nossa denominação. Caso isso seja verdade, de antemão faço apelo aos ministros de Deus de nossa denominação, que não se esqueçam, ou pelo menos lutem para não esquecer, aquilo para que foram chamados: a fidelidade à Palavra de Deus, que limpem-se, caso estejam sujos e imundos, da carnal atitude não digna à bispos, de deixarem à Palavra de Deus para servirem à outra coisa, como politicagem, pilantragem e imoralidade que existe nos bastidores da igreja que já foi considerada tanto pelos crentes, quanto pelo mundo, uma igreja sofredora e alegre, pouco conhecida mas digna de crédito, de uma igreja de Deus fiel a sua Palavra. Isso vale para todos os que têm por sobrenome pastores, quer do norte, quer do sul, quer do leste quer do oeste. Lembrem-se daquilo que foram chamados. Sejam fiéis á Palavra de Deus, ainda que isso lhe custe seus cargos, e sua reputação.
Essa é uma palavra que dou de antemão, esperando não se aplicar a muitos de nossa denominação, se (im)possível a ninguém. Peço com respeito e como irmão em Cristo sujeito às mesmas fraquezas e falhas.
Que isso seja resolvido e esclarecido, por isso, este espaço está aberto, mais uma vez, à comentários e explicações e até mesmo observações de ambos os lados, tendo total liberdade e espaço democrático.
Como já falei anteriormente. Tomara que isso não seja verdade, mas e se for? Tomara que nada aconteça de grave, mas e se acontecer? Que Lembremos que um dia atentaremos para Alguém, quer seja em seu tribunal, quer seja em seu trono branco.
Soli Deo Gloria