
Ela provavelmente não aceitaria tal título, na verdade nem gostaria que eu escrevesse algo desse porte. Apesar de sempre possuir o dom de ensino, ela nunca subestimou seus alunos e me instruiu em temas das Escrituras que ainda não tinham sido explorados por mim. Me fez lembrar e aprofundar temas como Fé X Razão, Criação X Evolução, Criação X Queda. Nunca me esqueci quando recomecei a pensar na antropologia bíblica, origem do universo, e também sobre C. S. Lewis e seus clássicos livros Cristianismo Puro e Simples, Cartas de um Diabo ao seu Aprendiz e o problema do sofrimento, sem contar os livros de Nárnia, em um tempo em que a juventude evangélica não a tinha colocado com status de "O Senhor dos Anéis Cristão".
E quando eu havia pedido livros, mas com exceção que não possuíssem referências à predestinação no sentido calvinista do termo? Sua resposta foi "aqui estão vários livros, eu sei que você não quis saber de predestinação, mas este aqui é pra estudar melhor".
Nunca me esqueci disto, ou pelo menos dos detalhes essenciais de aulas nem um pouco triviais. Nem me esqueci do confronto que levei, quando fui perguntado se era um animal ou homem, coroa da criação. Também ali aprendi que, caso quisesse discordar de um rabino, padre ou pastor, eu teria todo o direito, mas precisaria ter argumentos para objetar.
Com tudo isso também não esqueci que tudo que eu fizesse teria que levar à Glória de Deus. Foram poucas as mulheres que tanto me influenciaram teologicamente, mas dentre estas ela possui o seu lugar reservado em minha memória e em meu coração. Hoje, certas palavras escritas há pouco ecoam cada vez mais em minha consciência, na educação, suas colocações até hoje me interessam. Em suas reflexões sobre a família, cada vez mais ficam pertinentes com fatos que cada vez mais tenho que confrontar. Esta mulher, sem dúvida foi uma grande mestra(não no sentido que esotérico que essa palavra ganhou ultimamente), uma grande professora. Além dessa justa homenagem, tenho algo a acrescentar: ela sempre repudiou o ministério pastoral feminino.
E quando eu havia pedido livros, mas com exceção que não possuíssem referências à predestinação no sentido calvinista do termo? Sua resposta foi "aqui estão vários livros, eu sei que você não quis saber de predestinação, mas este aqui é pra estudar melhor".
Nunca me esqueci disto, ou pelo menos dos detalhes essenciais de aulas nem um pouco triviais. Nem me esqueci do confronto que levei, quando fui perguntado se era um animal ou homem, coroa da criação. Também ali aprendi que, caso quisesse discordar de um rabino, padre ou pastor, eu teria todo o direito, mas precisaria ter argumentos para objetar.
Com tudo isso também não esqueci que tudo que eu fizesse teria que levar à Glória de Deus. Foram poucas as mulheres que tanto me influenciaram teologicamente, mas dentre estas ela possui o seu lugar reservado em minha memória e em meu coração. Hoje, certas palavras escritas há pouco ecoam cada vez mais em minha consciência, na educação, suas colocações até hoje me interessam. Em suas reflexões sobre a família, cada vez mais ficam pertinentes com fatos que cada vez mais tenho que confrontar. Esta mulher, sem dúvida foi uma grande mestra(não no sentido que esotérico que essa palavra ganhou ultimamente), uma grande professora. Além dessa justa homenagem, tenho algo a acrescentar: ela sempre repudiou o ministério pastoral feminino.
Para quem não compreendeu o texto acima(ou melhor, seu último trecho, não se preocupe. Em breve, pela graça de Deus, será postado o "segundo tomo" deste artigo.
Soli Deo Gloria