Existem
muitas mulheres no mundo. Inteligentes, belas, atraentes… Mulheres
que são capazes de levá-lo a sonhar alto. Bem alto. Mulheres que
podem fazer seu coração acelerar, apenas com um olhar. Super
poderosas, têm a habilidade de mudar vidas. Qual de nós não
conhece o poder transformador do sorriso de uma bela garota?
Dinheiro, conhecimento e diversão não proporcionam o prazer de
sentir-se importante... amado.
Quando trata-se de amor, nós homens precisamos agir com bastante seriedade. Não apenas os nossos sentimentos mais profundos envolvem-se nisto; e, sim, também, o coração de uma linda mulher. Embora pareça simples, agir seriamente com mulheres não é fácil. Tendemos a ser egoístas. Tendemos a pensar no que é bom para nós, em nossos desejos e ponto final. Facilmente, parece não haver espaço para considerarmos o que elas pensam. Às vezes, fazer a pergunta “será que há interesse por parte dela também?”, para nós mesmos, é inconcebível.
Crescemos em uma cultura que prega o hedonismo. Nesta, a máxima é: “O meu prazer é tudo de que preciso.” Ensinam-nos que nosso prazer deve ser ilimitado e que não há regras para que possamos obtê-lo. Há algum tempo, li manchete sobre a famosa atriz Scarlett Johansson, segundo a qual ela teria declarado que “casamento monogâmico não é natural”. Antes de apontarmos para a ideia animalesca acerca do homem, envolvida nesta declaração, precisamos reconhecer que não estamos imunes a este tipo de pensamento.
Infelizmente,
grande parcela de nós homens já teve contato com pornografia. Desde
os contaminados em pequena escala aos afetados em grande escala,
todos já fomos confrontados com suas mentiras; em especial, com a de
que temos de viver segundo nossos instintos. Tal pensamento leva ao
perverso ensino desta maldita professora: “Quanto mais, melhor.”
Por conseguinte, muitos acreditaram na necessidade de poder contar
grande número de ex-namoradas. O que nos proporcionaria a
possibilidade de olharmos para o espelho e dizer: “Sou 'pegador'.”
Se
vivermos segundo a carne – parte de nosso ser que envolve nossa
pecaminosidade –, teremos sérios problemas. No âmbito da vida
amorosa, de que maneira jovens pervertidos lidariam com a
multiplicidade de belas garotas no mundo? Segundo a lógica
pecaminosa, cada faísca de paixão em nosso coração deve ser
satisfeita. Dessa forma, não importa se somos namorados, noivos ou
maridos de alguma mulher; havendo o desejo, nenhum relacionamento é
tão sério que não possa ser desfeito.
Felizmente,
o Criador da beleza e do prazer estabeleceu outro caminho. Deus
estabeleceu outra maneira de lidarmos com nosso forte desejo sexual.
Diferente do que o pai da mentira ensina ao mundo, o Senhor Deus não
criou os impulsos sexuais para satisfação egoísta. Segundo as
Escrituras Sagradas, o sexo foi criado para a união profunda de
homem e mulher, de modo que eles se tornem “uma só carne”,
dentro do contexto do santo matrimônio. O casamento é o pacto que
tanto exige a manutenção do compromisso exclusivo com o cônjuge quanto define-o, claramente, como o único alvo de nossos esforços
sexuais.
Para
Deus, a exclusividade do relacionamento entre homem e mulher não é
algo inóspito, sem prazer ou chato. Na verdade, é apenas no santo
matrimônio que homem e mulher podem experimentar a liberdade e a
beleza de ser uma só carne. As palavras inspiradas do rei Salomão
devem ecoar constantemente em nosso coração:
“Bebe
a água da tua cisterna e das correntes do teu poço. Derramar-se-iam
por fora as tuas fontes, e pelas ruas, os ribeiros de águas? Sejam
para ti só e não para os estranhos contigo. Seja bendito o teu
manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, como cerva
amorosa e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo; e
pelo seu amor sê atraído perpetuamente” (Provérbios 5.15-19).
Se
você é solteiro, prepare-se para o casamento. Isso envolve estar
clamando a Deus por misericórdia e sabedoria para manter-se puro e
para saber escolher uma mulher temente a Deus, a qual complementará
sua caminhada rumo à eternidade. Ademais, preparar-se para o
casamento exige a mortificação da carne e a negação das mentiras
do diabo. Não trate o relacionamento amoroso como esporte. Lembre-se
de que, dentre as inúmeras mulheres maravilhosas que existem na
terra, Deus o chama para dedicar-se a uma apenas: sua futura esposa.
Tal dedicação deve ser constante, por toda a vida. Como escreveu
Douglas Wilson:1
“[…]
Mais adiante no capítulo cinco de Efésios, Paulo diz aos maridos
que amem a esposa como amam seu próprio corpo. A palavra cuidar
nessa passagem significa literalmente manter aquecido.
Consequentemente, um dos deveres fundamentais envolvendo o papel do
marido é que ele mantenha sua esposa aquecida.
Quando isso é feito, o resto do lar é aquecido. Mas como ele pode
mantê-la aquecida? Perceba que nosso texto diz que devemos andar
em amor. Uma esposa não se mantém aquecida no seguro amor de um
marido se ele é inconstante
em tal amor. Se é grosseiro ou a ignora, mas vez por outra mostra-se
terno, não está andando em amor. O tipo de amor que Paulo exige
aqui é constante. Ser
um marido piedoso é ser um marido constante.”
Que
Deus seja glorificado.
Referência:
1.
Douglas Wilson, em Reformando o Casamento: A Vida Conjugal Conforme o
Evangelho. Centro de Literatura Reformada (CLIRE), p. 10-11.
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