São
nove horas da noite. O culto de jovens foi bom: os louvores bíblicos
e a pregação fiel da Palavra de Deus foram centrais na reunião.
Porém, não é o tema da pregação que está tomando conta da mente
de Jorge. É o belo sorriso de uma garota. A amiga de um irmão da
igreja, que visitou o culto de hoje, não sai de sua mente.
“Poxa, se pelo menos eu soubesse o nome dela...”, pensava Jorge.
O jeito era pesquisar nos contatos e nas fotos do Facebook de seu
amigo, a fim de encontrar o rosto mais lindo que ele havia visto
hoje.
Sem
sucesso, Jorge parte para a sorte no Google. “Menina gata da igreja
face” e “sorriso lindo igreja insta” são algumas de suas
tentativas. Também malsucedidas. Após horas a fio, Jorge desiste.
Agora era esperar que a bênção fosse para a escola dominical no
dia seguinte.
*
- Jorge, meu filho, já são sete da manhã. Não vou te chamar pela terceira vez.
- Está bom, mãe. Agora eu vou levantar mesmo. Obrigado – respondeu Jorge, lembrando-se do principal motivo de ir à escola dominical naquele domingo com cara de chuva.
Foi um dos primeiros a chegar na igreja e sentou-se em um dos bancos do meio. Entre um cântico e outro, olhava para trás com a esperança de ver a sua paixão – ele nem sequer sabia o nome dela, mas já estava apaixonado -, mas nada. Nem sinal da garota.
O tempo foi passando e chegou-se ao momento final da aula. Jorge, sentindo uma espécie de dor no coração – não sabia explicar o porquê disso, mas parecia que lhe faltava algo -, estava meio desanimado. Contudo, num piscar de olhos, esse mal-estar se foi. Durante o momento de perguntas e respostas, um pouco de esperança retornou ao seu coração. Ele ouvira uma voz familiar: “Eu e minha amiga estamos com uma dúvida acerca dessa questão do senhorio de Cristo na totalidade da vida.”
- Eras, ela veio! - pensou Jorge, consigo mesmo.
O professor, então, em sua educação (e inocência em relação à mente de Jorge), primeiro perguntou a Mário o nome de sua amiga visitante.
- O nome dela é Patrícia, professor – respondeu Mário.
- Está ok. Bem, Mário e Patrícia, o ponto da aula de hoje foi mostrar que Cristo não está relacionado apenas a questões eclesiásticas, da igreja, como se todo mundo tivesse de ser pastor ou do grupo de louvor para poder adorar a Deus.
- Mas, de que maneira Deus pode ser adorado nos meus estudos de química, por exemplo? – perguntou Mário.
- Uma das maneiras é você estudar química com seriedade, diligentemente. Sem preguiça. De modo que você dedique seus estudos para o louvor de Deus. Além disso – continuou o professor -, você pode se maravilhar com os conceitos de energia, forças intra e intermoleculares, ligações químicas e muitos outros; reconhecendo que os padrões apresentados por eles e as leis que os regem (sem as quais não haveria como estudar química) não são obras do acaso, e sim de Deus, o soberano Criador.
- Entendi, professor. Vou digerir melhor essas verdades e depois lhe pergunto outras coisas – finalizou Mário.
- Estarei à disposição, irmão… Bem, se não há mais perguntas, passo a palavra ao pastor Lucas – disse o professor, concluindo a sua participação naquela manhã.
*
- Jorge, meu filho, já são sete da manhã. Não vou te chamar pela terceira vez.
- Está bom, mãe. Agora eu vou levantar mesmo. Obrigado – respondeu Jorge, lembrando-se do principal motivo de ir à escola dominical naquele domingo com cara de chuva.
Foi um dos primeiros a chegar na igreja e sentou-se em um dos bancos do meio. Entre um cântico e outro, olhava para trás com a esperança de ver a sua paixão – ele nem sequer sabia o nome dela, mas já estava apaixonado -, mas nada. Nem sinal da garota.
O tempo foi passando e chegou-se ao momento final da aula. Jorge, sentindo uma espécie de dor no coração – não sabia explicar o porquê disso, mas parecia que lhe faltava algo -, estava meio desanimado. Contudo, num piscar de olhos, esse mal-estar se foi. Durante o momento de perguntas e respostas, um pouco de esperança retornou ao seu coração. Ele ouvira uma voz familiar: “Eu e minha amiga estamos com uma dúvida acerca dessa questão do senhorio de Cristo na totalidade da vida.”
- Eras, ela veio! - pensou Jorge, consigo mesmo.
O professor, então, em sua educação (e inocência em relação à mente de Jorge), primeiro perguntou a Mário o nome de sua amiga visitante.
- O nome dela é Patrícia, professor – respondeu Mário.
- Está ok. Bem, Mário e Patrícia, o ponto da aula de hoje foi mostrar que Cristo não está relacionado apenas a questões eclesiásticas, da igreja, como se todo mundo tivesse de ser pastor ou do grupo de louvor para poder adorar a Deus.
- Mas, de que maneira Deus pode ser adorado nos meus estudos de química, por exemplo? – perguntou Mário.
- Uma das maneiras é você estudar química com seriedade, diligentemente. Sem preguiça. De modo que você dedique seus estudos para o louvor de Deus. Além disso – continuou o professor -, você pode se maravilhar com os conceitos de energia, forças intra e intermoleculares, ligações químicas e muitos outros; reconhecendo que os padrões apresentados por eles e as leis que os regem (sem as quais não haveria como estudar química) não são obras do acaso, e sim de Deus, o soberano Criador.
- Entendi, professor. Vou digerir melhor essas verdades e depois lhe pergunto outras coisas – finalizou Mário.
- Estarei à disposição, irmão… Bem, se não há mais perguntas, passo a palavra ao pastor Lucas – disse o professor, concluindo a sua participação naquela manhã.
A
reunião matinal estava chegando ao fim. Os jovens estavam refletindo
em como deveriam glorificar a Deus em suas respectivas atividades,
inclusive Jorge. Há algum tempo a ciência da computação estava
sendo considerada secular demais para ele. “O que Jesus Cristo tem
a ver com linhas de código e linguagens de programação, afinal?”,
pensava ele.
No
entanto, naquele momento, sendo bastante sincero em relação aos
pensamentos que pairavam naquela mente criativa, tudo isso era
secundário. O que de fato mexia com Jorge era um nome apenas:
Patrícia.
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