quinta-feira, outubro 23, 2008

Uma controvérsia: Diversidade sexual X tirania da democracia no NTC News

Recentemente publiquei no blog NTC News uma crítica ao encontro que foi realizado na Universidade Federal do Pará(UFPA), promovido pelo grupo Orquídeas, uma associação com ideologia homossexual,o Título da matéria era "Diversidade sexual?" que estava associada com o tema do encontro: "Diversidade Sexual: estado laico, grantir poder, discutir direitos". Ao retornar de Macapá, eis que encontro um comentário por demais extenso sobre este post. Este comentário foi feito em conjunto por três membros do grupo, repudiando minha crítica ao encontro e também tecendo severas considerações. Utilizei também uma tréplica, que agora repasso neste espaço juntamente com o artigo da controvérsia:



Diversidade sexual?

A Universidade Federal do Pará(UFPA) está promovendo o Encontro Nacional de Diversidade Sexual, que começa hoje(09/10). No site da Universidade, se encontra a seguinte notícia:

Debater as diferenças tem se tornado, nos últimos anos, uma das mais evidentes características das universidades públicas brasileiras. Desde a implementação da lei fluminense nº 3.708, de 2001, que inovou ao destinar até 40% de cotas para negros nas universidades daquele Estado, as sucessivas adoções de políticas afirmativas estimularam, em distintos setores da sociedade, acaloradas discussões em torno da igualdade de direitos. Há, por um lado, os que alegam o caráter inconstitucional do sistema de cotas, em oposição aos grupos que observam, na medida, a reparação de erros seculares. Polêmicas à parte, o fato é que as vagas destinadas a cotistas representam uma vitória a cidadãos que, durante décadas, têm vivido à margem da sociedade.

No entanto há outros grupos, cujas idéias são pouco divulgadas no meio acadêmico, que freqüentemente sofrem preconceito. É o caso, por exemplo, da comunidade GLBTT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais), que se reunirá a partir desta sexta, 9 de outubro, no VI Encontro Nacional Universitário de Diversidade Sexual (ENUDS), realizado, este ano, pela Universidade Federal do Pará. O evento, atualmente organizado pelo grupo Orquídeas, receberá estudantes de todo o país e terá como proposta debater questões referentes a preconceito, tolerância e aceitação sexual.

Para a socióloga Cléo Ferreira, transexual e idealizadora do Orquídeas, o ENUDS surgiu da necessidade de se conferir maior espaço ao segmento GLBTT, ainda desprovido de amplas oportunidades democráticas. <<É necessário que pensemos em todos. A UFPA, por exemplo, não tem um grupo de discussão permanente sobre sexualidade. Além disso, o preconceito é grande, inclusive entre os próprios estudantes. Precisamos lutar contra isso e mostrar que todos temos direito de tomar decisões dentro desta Universidade>>.

Além de organizar o evento, o grupo Orquídeas procura, junto à Administração Superior, apoio para a criação de um Núcleo de Estudos de Pesquisas GLBTT. <>, afirmou a socióloga.

Infelizmente a onda gayzista entra até em nossas universidades. Quer dizer então que até núcleos universitários voltados para homossexuais devem ser criados? Qual a base racional para isso? Que tipo de debate é esse que tem como tema "Diversidade Sexual"? Quantos sexos existem? Como sempre, tudo é preconceito, e cada vez mais vivemos numa tirania da minoria, onde um pequeno grupo impõe sua vontade sobre os demais, que pensam de forma diferente e não participam de suas práticas.

O que eles querem dizer com "Estado Laico: discutir poder, garantir direitos"?.
É lamentável vermos a que ponto chegamos.

para sabe mais sobre A Tirania Homossexual e Estado Laico, acesse os links:

http://juliosevero.blogspot.com/2005/04/revoluo-gay.html

http://juliosevero.blogspot.com/2005/01/preconceito-ou-no-mdia-decide.html

http://comoviveremos.com/2008/05/17/quem-manda-e-a-minoria/

http://comoviveremos.com/2008/09/05/genoino-aborto/

http://comoviveremos.com/2008/09/05/genoino-aborto/

Este é o artigo, agora a réplica:

Caro Victor, lemos o comentário que o sr fez neste blog sobre o Encontro Nacional Universitário de Diversidade Sexual- ENUDS. Em primeiro lugar, gostaríamos de agradecer por noticiar o encontro, que ocorreu de 9 a 12 do mês corrente na UFPA. Encontro este, que teve participação de delegações de todo o Brasil, e palestrantes ilustres, de renomes Nacional e Internacional que discutem a Diversidade sexual.
Ao contrário do que foi colocado no seu texto a respeito da “onda gayzista” a qual o sr se referiu, vemos de suma importância o debate sobre a diversidade sexual estar sendo pautado dentro da Academia. A universidade sempre se destacou como um foro de debates sobre vários aspectos da sociedade. A sexualidade pode ser entendida como um desses aspectos agregados á vida social. Para tanto, a importância de espaços para o desenvolvimento de tal debate no ambiente acadêmico deve ser implementado através de um espaço institucional.com recursos públicos para fomentar estratégias de implementação de políticas públicas para os diversos segmentos sociais.

Quanto ao tema “diversidade sexual” achamos que o senhor está confundindo sexualidade com uma acepção binária biologizante ( masculino e feminino) , porém a orientação sexual não está entrelaçada somente a isso, uma vez que dentro da subjetividade de cada um pode não existir vários sexos, mas EXISTE SIM , várias sexualidades. Em relação “as minorias” citadas no seu texto, não achamos que somos tiranos, uma vez que ninguém é coagido para participar ou aceitar qualquer coisa sobre nós, estamos apenas mostrando que falar de diversidade não é apenas “festa” como muitos pensam, mas também é algo que vai além de uma perspectiva formal de aprendizagem acadêmica , uma vez que debatemos a sexualidade numa construção plural de entendimentos, valendo ressaltar de uma forma não impositiva , mas democrática. Não há tirania das minorias, pelo contrário tal debate se pontua pela livre expressão da sexualidade, sendo que, o fato de grupos que possuam entre si identidades similares poderem se manifestar no espaço acadêmico, não obstante todo o preconceito ao qual são subjugados, mostra a importância do evento.

Sobre o estado laico entendemos que embora a religiosidade seja de grande relevância na construção da subjetividade, de modo algum as religiões podem intervir no processo de discussão das sexualidades, atravancando as garantias, os direitos a promoção de políticas públicas da cidadania LGBT.

Por isso, nós como membros do grupo ORQUÍDEAS achamos infame esse comentário que o senhor fez em relação a esse evento, no qual nós organizamos e participamos.É lamentável vermos a que” ponto nós chegamos”, como você mesmo fala , no momento em que ainda encontramos pessoas com pensamentos delimitados como o senhor que tenta mostrar que somos tiranos, mas na verdade o grande tirano é o senhor que tenta controlar as massas com essa ideologia obsoleta que o mesmo coloca em sua postagem .

Paula Ramos , estudante de ciências sociais –UFPA (HETEROSSEXUALl )

Diogo Monteiro, estudante de direito – UFPA (HOMOSSEXUALl )

Francielle Quaresma, estudante de enfermagem – UFPA ( LÉSBICA )


Agora minha resposta:

Caros, obrigado por sua participação neste espaço.

Com relação ao estar confundindo orientação sexual com uma "acepção biologizante". Não estou biologizando nada, apenas expressando uma realidade, há macho e fêmea, homem e mulher. Também creio que é da natureza e personalidade de ambos serem diferentes e complementares.
Vocês, por si mesmos, tomados de forma isolada, verdadeiramente não podem ser tidos como tiranos, todavia, ao escrever este artigo, fiz uma análise contextual. Este fato está inserido em um contexto de um país que está prestes a aprovar uma lei que classifica qualquer pessoa que se expresse de forma semelhante a mim com relação aos homossexuais seja punido com severidade.

vocês afirmam: "uma vez que debatemos a sexualidade numa construção plural de entendimentos, valendo ressaltar de uma forma não impositiva , mas democrática. Não há tirania das minorias, pelo contrário tal debate se pontua pela livre expressão da sexualidade, sendo que, o fato de grupos que possuam entre si identidades similares poderem se manifestar no espaço acadêmico, não obstante todo o preconceito ao qual são subjugados, mostra a importância do evento."
Mais uma vez, eu afirmo: hoje em dia tudo é preconceito. Houve realmente um debate ou isso foi um simpósio, uma plenária ou coisa parecida?

Vocês afirmam: "Sobre o estado laico entendemos que embora a religiosidade seja de grande relevância na construção da subjetividade, de modo algum as religiões podem intervir no processo de discussão das sexualidades, atravancando as garantias, os direitos a promoção de políticas públicas da cidadania LGBT."
Direito Homossexual? Como assim? Porventura o homossexual é um cidadão mais especial que os outros, devendo o Estado não somente garantir esses "direitos" como promover "políticas públicas"? Que estado Laico é esse? O homossexual não deve ser privado de exercer os direitos de um cidadão comum. Mas o estado é laico: que por sua vez infere que haja a liberdade de religião, e não LIBERDADE DA RELIGIÃO.

Para finalizar meu comentário, primeiramente cito o último de vocês:"Por isso, nós como membros do grupo ORQUÍDEAS achamos infame esse comentário que o senhor fez em relação a esse evento, no qual nós organizamos e participamos.É lamentável vermos a que” ponto nós chegamos”, como você mesmo fala , no momento em que ainda encontramos pessoas com pensamentos delimitados como o senhor que tenta mostrar que somos tiranos, mas na verdade o grande tirano é o senhor que tenta controlar as massas com essa ideologia obsoleta que o mesmo coloca em sua postagem ."

Ah é? então quem é o tirano agora sou eu? porventura não posso eu me expressar livremente? Criticar algo que eu não concordo? Critiquei sim os pressupostos que colocaram neste evento, assim também como o vosso conceito sobre o estado laico, assim também como esta forma de produzir este evento. tenho liberdade de criticar, e isso sim faz parte de uma democracia. Vocês têm liberdade de me criticar, eu também tenho a liberdade de criticá-los.

No mais, quero que saibam que nada tenho contra a pessoa em si de cada um que aqui se manifestou, mas sim contra suas práticas e contra este movimento. Meu desejo é que os olhos de cada um sejam esclarecidos por Jesus, e que atentem para o que Deus quer de cada um de vocês. Abandonando o pecado e se agarrando no Santo amor de Deus(se possível, leiam com mente aberta o evangelho de João e a epístola de Paulo aos Romanos).

Atenciosamente,

Victor Leonardo Barbosa - Cristão, estudante de jornalismo - Feapa.


Que Deus possa iluminar aqueles que estão em trevas.


Soli Deo Gloria

4 comentários:

João Paulo Mendes disse...

Irmão Victor, a Paz do Senhor!!!


Parabéns pela coragem em se posicionar contra o movimento gay, sabemos qual a raíz do mesmo e o destino de seus adeptos que morrerem no erro, contudo, Deus tem levantado pessoas para se oporem a tanto pecado disseminado em nosso meio.
Deus o abençoe.

www.joaopaulo-mendes.blogspot.com
JP

Victor Leonardo Barbosa disse...

Obrigado pela força e incentivo irmão João, que Deus possa abençoa-lo mais e mais na vida cristã.

Um grande abraço e Paz do Senhor!!!

CADES disse...

Glória a Deus que podemos ver pessoas se mostrando fiéis a verdade que o nosso Senhor Jesus em momento algum exitou em escondê-la, parabéns pelo seu posicionamento e que o Senhor continue te abençoando e dando sabedoria pra lidar com as questões que este "mundo" vem tentando nos impor....
Parabéns pelo artigo e principalmente por se manter firme no que o Senhor nos ensina....

by Paloma Lobato

Victor Leonardo Barbosa disse...

Oi Paloma! obrigado! Que Deus te abençoe muito!