quarta-feira, dezembro 30, 2009

GQL 2009: O Ano que Vivemos em Perigo



Não há dúvidas que no mundo secular, o ano de 2009 foi repleto de fatos que causaram profunda comoção e reflexão na sociedade, como por exemplo, a morte do cantor Michael Jackson, a recuperação gradual do mundo diante da crise financeira e a reunião em Copenhague para tratar de temas concernentes ao aquecimento global.

Todavia, para a vida de quatro jovens pentecostais paraenses (um quinto seria colocado junto ao elenco), o ano de 2009 foi composto de fatos marcantes e significativos, ainda que para muitos, talvez possa soar algo com demasiado exagero. Por certo não foi para quem os viveu. Se no ano de 2009 as palavras dúvida e comoção foram as mais vivas na mente da sociedade, por certo na vida desses jovens as palavras perigo e guerra ocuparam espaço proeminente, sendo que a primeira recebe um considerável destaque neste post.

Não há dúvidas que as lutas foram tanto internas quanto externas. O perigo da separação, os artigos e comentários polêmicos, as lutas contra nossas próprias fraquezas e fadiga carnal puseram à prova grandemente os integrantes do blog Geração que Lamba no ano de 2009. Os problemas pessoais, referentes a cada membro, também tiveram que ser enfrentados, muitos dos quais não relatados nestas páginas virtuais.

Nunca havera escrito tanto sobre política eclesiástica assembleiana, sendo 2009 o GQL se destacou grandemente por artigos polêmicos envolvendo o contexto das eleições para presidente da CGADB. Dentre os quais destacam-se Perfil de Dois Reis, no qual escrevi em parceria com Gutierres Siqueira; e Problemas Norte e Além, que ganhou grande popularidade por ter sido um artigo censurado dentro do ambiente da igreja-mãe. Tal reação obeteve logo uma reação vinda de minha parte; sendo que na nota explicativa sobre tal censura, ocorreu uma considerável atrito com Carlos Eduardo, editor também do blog. Tal período havia sido precedido por difíceis lutas travadas dentro da Missão Com Adolescentes da Assembléia de Deus (MCAD), missão que todos os editores do blog servem à igreja. Tal embate só conferiu maior trabalho à nossa peleja, mas porcerto serviu para testar a cada um de nós.

"... Em viagens, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigo dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigo entre os falsos irmãos" (1 Co 11:16)

A luta contra a heresia continuava, juntamente a atenção que deveríamos ter contra antigas ameaças. O maior problema,por certo eram nós mesmos, pór assim dizer. pela graça de Deus, nosso relacionamentos foram aperfeiçoados e continuam sendo trabalhados pelo Dono da Vinha. Os soldados continuam pelejando pela causa da Verdade. Graças à Deus, os problemas entre mim e Carlos foram solucionados dentro do âm,bito e comunhão cristã, porém infelizmente fora algo que não fora publicado ou expresso no decorrer deste ano.

2009 não foi um ano fácil para os editores deste grupo, em especial para mim, porém creio que, mesmo durantes todas as lutas e sofrimento internos e externos, pudemos ver a soberana mão de Deus glorifcando seu Santo Nome em nossas vidas e neste blog. Em meio à tribulação e guerra, vieram frutos de amizade, companheirismo e superação cristãs.

"E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência esperança, e a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso corações pelo Espírito Santo que nos tem dado" (Rm 5: 3-5)

Apesar das dificuldades, 2009 foi um ano marcado pelo cuidado e amor de Deus em nossas vidas, no qual podemos dizer: "Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres. " (Sl 126:3)

O Futuro

Por certo o futuro a Deus pertence, e nós como crentes, devemos estar atentos e preparados, não só para as bençãos que pela graça esperamos receber, mas desejar ardentemente agradar á Deus, sendo extremamanete frutuosos em nossas vidas, amando ao Senhor com todo o nosso coração alma e mente, sabendo que outras lutas e dificuldades virão, mas tendo, acima de tudo a certeza de nossa justificação.

GQL em 2007, ano da fundação do blog Geração que Lamba

O desejo da GQL a todos os blogueiros e crentes em geral é um feliz 2010 e que as bençãos de Deus possam ser derramadas em todas as áeras de nossas vidas.

Um 2010 na Paz do Senhor Jesus!

Soli Deo Gloria.

segunda-feira, dezembro 21, 2009

O "espírito" natalino e o sentido da Salvação


Shoppings lotados, pessoas andando de um lado para o outro, compras; um grande frenesi toma conta de milhares, enquanto que ONG's ou outras organizações buscam auxiliar crianças pobres ou doentes necessitados com brinquedos, roupas e alimentação (algo louvável, que a meu ver deve ir além das celebrações natalinas) para dar-lhes um pouco da alegria do tão falado "espírito natalino".

Todavia, é importante lembrar-nos o real motivo de tal celebração. Com certeza, como escreveu renomado escritor, não é a manjedoura, mas o calvário o cerne da revelação cristã e da verdade do evangelho, o que não nos impede de vislumbrarmos a beleza e a glória de Deus ao nos providenciar tão maravilhosa graça nos concedendo um Redentor, Cristo o Senhor. Há 2.000 anos, têm-se um marco, um evento que marca como nenhum outro a história da humanidade. nasce um menino. Tal evento pode a primeira vista soar como algo absolutamente normal e até mesmo corriqueiro, se tal criança não nascesse de uma virgem (Is 7:14). Tal criança revelaria a glória de Deus, sendo que, na verdade o próprio Deus havia dado este menino. Não há como não maravilhar-se com o tom poético do texto profético de Isaías 9:6-7:

" Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Do Incremento deste principado e da paz, não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar em juízo e em justiça, desde agora e para sempre; o zelo do SENHOR dos Exércitos fará isso"

Que não sejam simplesmente as luzes, os pinheiros, os presentes ou outro elemento cultural que venha a preencher os nossos corações durante esta a época, mas a lembrança perene que numa determinada noite um menino nos nasceu,e este menino cresceu e morreu na cruz do calvário em nosso favor. Graças unicamente a Ele é que podemos nos chegar com Deus. enquanto muitos celebram o "espirito natalino", que os filhos de Deus possam genuinamente estarem atentos para o sentito do natal, que nada mais aponta para o sentido da nossa salvação.

Que muitos possam genuinamente conhecer o menino já nascido e ressurreto, que é o Deus forte, o Pai da Eternidade, o Príncipe da Paz.
é o genuíno desejo da GQL um bom natal a toda a blogosfera cristã, leitores e irmãos em cristo espalhados por toda a terra.

Soli Deo Gloria

sábado, dezembro 05, 2009

CPAD, Dake e a Bíblia bandida



Recentemente pude, pela graça de Deus, finalmente adquirir a Bíblia de Estudo Pentecostal , publicada em 1995, comentada por Donald Stamps, missionário pentecostal americano que trabalhou arduamente no Brasil.

O irmão Stamps, vendo a grande necessidade de outros obreiros possuírem maiores recursos didáticos concernentes ao texto bíblico, começou seu processo de produções de notas e comentários de estudo da Bíblia em 1981, que só terminaria 10 anos depois, um pouco antes de sua morte. A publicação conseguiu sintetizar o que havia de melhor no pentecostalismo brasileiro e norte-americano, em especial, o assembleiano.


Nomes como Stanley Horton, Willian Menzies e Gordon Chow (tradução) participaram do projeto. No Brasil, Antonio Gilberto, Claudionor de Andrade e Geremias do Couto complementaram tal obra monumental, que há muito serve de precioso auxílio para todos os obreiros brasileiros e americanos(sendo que a versão brasileira, a pedido do irmão Stamps, possui consideráveis distinções da americana).

Seria um tanto impensável, a meu ver, que 14 anos depois de tão importante publicação, a Casa Publicadora da assembléia de Deus(orgão no qual eu respeito e admiro muito e teço grandes elogios pela qualidade teológica de suas publicações) fosse a que publicaria a obra (Biblia de Estudo) de Fennigs Dake.

Há muito é conhecida as associações de Dake com o Movimento da Fé. Sendo que sua obra já era conhecida devido aos seus comentários heréticos, no qual uma de suas afirmações escabrosas incluiriam a de Adão como um "Super-Homem", com capacidade de voar. A perspectiva neopentecostal (diga-se teologia da prosperidade) sobre a questão de saúde e doenças e outros graves desvios de Dake poem em sérias dúvidas a credibilidade de sua obra.Homens como Benny Hinn já declaram publicamente serem influenciados pelos estudos e afirmações de Dake.

Levando em conta a polêmica em torno do lançamento de tal obra, é justo apresentar os argumentos que apoiaram a sua publicação.

- As notas de rodapé heréticas foram retiradas da versão brasileira.

Todas as notas de rodapé com conteúdo discordante da ortodoxia bíblico-pentecostal foram retirados da versão brasileira da Bíblia de Estudo Dake, sendo esta uma das condições para a publicação brasileira pela CPAD.

É louvável a atitude tomada pela Casa Publicadora Assembleiana de fazer uma considerável edição sobre a Bíblia de Dake, todavia, outra medida poderia ser adotada, como por exemplo, o acréscimo de de notas próprias do editores, revelando sua discordância deste ou daquele ponto de vista do referido comentarista. ou então, a própria não-publicação da Bíblia de dake, optando por outras publicações de peso, como livros de outros autores pentecostais-ortodoxos ou outra Bíblia de Estudo com teor menos agressivo ao cristianismo orotodoxo.

- A Bíblia Dake é uma das mais completas Bíblias de Estudos Já publicadas

A Bíblia Dake conta com mais os mais variados recursos, como notas, comentários e ilustrações. Sendo uma das mais apreciadas Bíblias pentecostais, não é à toa que tal publicaçao não é somente importante, como necessária.

Tal publicação deixa de ser necessária a quando começar a apresentar argumentos que vão de encontro ao puro cristianismo e torna-se o livro texto de homens não compromissados com a sã doutrina. É nitidamente um contra-senso publicar uma obra que já foi alvo de críticas de uma das melhores publicações da CPAD, a obra Cristianismo em Crise, escrita por Hank Hanegraaf em 1993 e seu conteúdo duramente combatido por outras obras como Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria, o jornal Mensageiro da Paz e por blogs de renomados escritores assembleianos. Outras bíblias podem não igualar a de Dake em "Informações Teológicas", porém a superam em piedade e ortodoxia, como a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, a Bíblia de estudo S. E. Mcneair e também a própria Bíblia de Estudo Pentecostal, fruto do intenso trabalho de Stamps e é uma verdadeira summa teológica do pentecostalismo assembleiano. Tal argumento não procede, haja vista a CPAD já ter publicado bíblias de um melhor calibre.

- Não se pode restringir o acesso ao conhecimento por parte dos estudiosos e leitores assembleianos e demais pentecostais.

É verdade, todavia, erudição desacompanhada da verdade só leva ao intelectualismo barato, sendo que o que está em jogo não é simplesmente uma escravidão intelectual, mas doutrinas importantes do cristianismo, como a Soberania de Deus e um estudo sério sobre antropologia bíblica, além do mais, a CPAD já publicara outras excelentes fontes de conhecimento bíblico-teológico e acadêmico.

Tal publicação,a meu ver, foi desnecessária, levando em conta o número de Bíblias de estudos já publicadas no mercado (e pela própria CPAD),outras publicações, de autores como Norman Geisler (excetuando sua teologia sistemática, a ser publicada em breve pela cpad), John Stott, Hank Hanegraaf e John Macarthur supririam a publicação de Dake, que da perspectiva deste autor, beirou a contradição de uma das melhores editoras evangélicas do Brasil[1].



Soli Deo Gloria.

Nota: [1]Não quero com isso, desqualificar a Casa Publicadora, ediora no qual continuo tendo a mais alta estima, carinho e consideração, mas produzir uma reflexão crítica sobre uma publicação, que, a meu ver, não foi feliz.

quinta-feira, dezembro 03, 2009

segunda-feira, novembro 30, 2009

Vale a pena ler...

Em 2009, comemorou-se o 70° aniversário da Segunda Grande Guerra. Milhares de revistas e artigos foram escritos, além de muitos livros serem publicados. Não como esquecer um fato que tão grande impacto causou na história da humanidade. Dentro deste contexto, milhares de best-sellers foram escritos sobre tão forte conflito, sendo a maioria abordando o nazismo, os combates, a crueldade da ideologia fascista.
Porém dentro desse bojo há livros que se consagraram por sua tocante e profunda história, como um retrato vivo do horror da guerra. Dentre esses destacam-se A Lista de Schindler, O Diário de Anne Frank e O Refúgio Secreto.

A Lista de Schindler - um herói do Holocausto, escrito por Thomas Keneally, vemos a história do empresário alemã Oskar Schindler, que arriscou sua própria vida para proteger a vida de seus empregados judeus em Cracóvia. O livro, relata, de forma tocante, o sacrifício de um homem (membro do partido nazista) em favor do povo judeu. O livro, escrito em 1982, é baseado nos relatos dos schindlerjuden( os Judeus de Schindler) e tiveram contato pessoal com Schindler. Com aguda precisão histórica, o livro não perde o fôlego por ser escrito em uma narrativa ágil, em estilo de romance, relatando toda a fúria nazista contra pessoas inocentes. Em 1993, o livro foi adaptado para o cinema. Dirigido por Steven Spielberg, o filme fez grande sucesso e foi vencendor de 7 oscars, incluindo o de melhor filme. No livro, há detalhes importantes(principalmente com relação à pessoa de Schindler) e relatos que não estão inclusos no filme.

O Diário de Anne Frank relata a dor e o sofrimento da judia Anne frank, que relata em seu diário sua dificil convivência dentro de um esconderijo secreto da Holanda ocupada pelos soldados nazistas. No livro, vemos o amadurecimento de Anne, o despertar da paixão, o amor pelo pai e as richas com a mãe e outros hóspedes do esconderijo. A perspectiva do livro é dramática do início ao fim. Anne morreu no campo de concentração em Bergen-Belsen, pouco antes do fim da segunda guerra, em 1945, de febre Tifo. Seu pai foi o único sobrevivente e publicador de seu diário, que depois teve uma nova edição, devido a ter se achado um novo fragmento do diário de Anne. O livro provoca profunda reflexão ao ver tão jovem vida sendo ceifada devido ao terror da guerra.


Em O Refúgio Secreto, vemos a história de Corrie teen Bom, cristã reformada, que junto com sua família na Holanda, foi responsável pela proteção de vários judeus em um quarto secreto, construido pela resistência holandesa. Tal ato heróico, acalentou grandes sofrimento e conseqüencias à vida de Corrie e toda a sua famíla. Presa com seu pai e sua irmã, foi levada à prisão, campos de concentração e por último de extermínio, sofrendo todo o tipo de humilhação, sofrimento e injustiça. Corrie apoiou-se, nesse período, apenas em uam coisa: A bondade de um Deus Soberano e bom, que faz todas as coisas para o louvor de sua glória. Seu testemunho impactou milhares de crentes por todo o mundo e serviu como incentivo à perseverança aos crentes que viviam na chamada Cortina de Ferro. O livro, escrito a partir das memórias de Corrie dadas a John e Elizabeth Sherril é um belissímo testemunho de fé em meio ao sofrimento e é considerado um clássico evangélico.


Tais livros são muito mais que breves entretenimento, mas verdadeiros relatos e testetmunhos de um dos períodos mais conturbados e cruéis da humanidade, mas que, ainda que mergulhados em densas trevas, há sempre a Luz e cuidado de Deus, onde se demonstra não simplesmente uma bondade humana, mas a providência santa de Deus, testificada através dos sofrimentos e perseverança de homens e mulheres que tiveram seus nomes gravados nos relatos de tão difícil e duro conflito. Que possamos aprender com tais exemplos,e que possamos aprender a confiar na bondade divina, no Deus que tanto nos amou, a tal ponto que deu seu único Filho para morrer por nós. O retrato mais claro do sofrimento. Testemunho este no qual todos os que sofrem possam confiar.

Soli Deo Gloria

quinta-feira, novembro 19, 2009

Uma Flor Gloriosa


Seu amor ultrapassava sua gloriosa beleza. Sendo esta apenas um autêntico reflexo da glória de Deus, revelada em seus olhos de amor. Seu pai, oriundo de um pequeno vilarejo de Portugal, casara-se com uma jovem moça da região de Belém no Pará. tal moça distinguia-se das demais, pois vinha de uma família diferente em seu estilo de vida. tal moça costumante se chamava de "crente" e era freqüentemente chamada de "irmã".

Dessa união vieram cinco filhos, sendo quatro meninas e um menino. Estava assim, formada a a família dos Baeta em Belém, mais precisamente localizada no bairro conhecido como "Cidade velha", devido às suas casas antigas, de séculos anteriores. Esta ramificação da família situara-se dentro do surgimento do movimento pentecostal brasileiro. Neste caminho, tal família seria uma das testemunhas mais vivas dessa expansão.

Por propósito celeste, aprouve ao Senhor permitir a morte do único filho do casal, ainda em tenra idade. Sobraram apenas as moças, as quatro belas rosas, que preenchiam os assentos do então antigo Templo- Central da assembléia de Deus em Belém do Pará. Era a mais nova e bela das rosas.

Sensível, protegida e afável, ela fora a única que herdara os claros olhos do pai, o "gigante português", apelido dado devido a sua considerável altura.
A primeira rosa era mais sábia, forte e perseverante das três, casara-se cedo e cedo e constituíra família. A segunda rosa, qual nutro afeto especialíssimo, era a mais valente, corajosa e franca das irmãs( ficando, neste último quesito, um pouco abaixo da irmã mais velha).

A terceira rosa se diferenciava da segunda em apenas pequenos pontos. talvez a maior diferença não era em questões de moral e caráter, mas a cor de sua pele, que "puxara" para sua mãe. era a única morena das quatro. Apesar das inúmeras qualidades das três últimas, o autor deste artigo concentra-se na quarta rosa.

Esta foi cotejada e era cheia de beleza. Sua delicadeza e doçura destilava-se nos ambientes onde se encontrava, o que não excluía sua personalidade forte, algo característico das três. Apesar das três rosas possuírem características distintas semelhantes, o que conferia ainda mais unidade ao grupo, a última possuía o sorriso e o ânimo necessário em tempos de júbilo e em tempos trabalhosos.

Ela sempre fora uma mulher respeitável e não casara-se cedo, optando por ser uma das que mais se doava em prol de sua família. Devido a isso, fora a que também recebera grande doses de sofrimento.

Com a morte precoce do marido, as expressões de lutas mais se acentuaram em seu rosto, assim como o seu sofrimento. Tal fatores contribuíram para sua saúde e problemas no coração.

Tais empecilhos, todavia nunca a impediu de ter uma vida de oração e conhecimento da palavra do Senhor. Seu constante relacionamento com o Senhor a fortalecia diante dos desgaste físico que tinha de suportar. Sua vida de oração constitui-a-se de oração e reflexão. Muito lhe preocupara a saúde espiritual de seus sobrinhos, em especial de um, o primogênito da segunda rosa.

Após a morte da primeira rosa e juntamente com todos os obstáculos, ela permanecera como uma das irmãs mais firmes em oração, caridade e dedicação genuinamente cristã.

Com seu testemunho, ela fora instrumento de bençãos para muitos, assim como de instrução para um menino.

Tal menino crescera e, quando ainda adolescente se convertera, para alegria de sua mãe e tia, e para certo desgosto, ainda que disfarçado, do pai.
Muitos questionam qual seria a maior benção que Deus pode conceder a um ser humano depois da salvação de sua alma. Afirmo veementemente que é a salvação de outra.

Nos últimos dias de sua vida ela pôde contemplar o maior presente de sua vida: A conversão do primogênito da segunda rosa. Quando testemunhou a conversão de seu amado sobrinho, ela entoou um cântico composto recentemente. O título desse cântico ainda ecoa em minha mente: "FELICIDADE".

Poucos dias após esta noite, seu estado de saúde repentinamente se agravara. aquele que dantes era um menino conversou com ela no telefone:

- Tia, como a senhora está? se cuide, há muita gente que pode cuidar da senhora aí.

- Tá bom filho -respondera ela, com sua doce voz habitual - Eu te amo tá?

- Eu também tia - replicou aquele que já fora um menino - lhe amo demais.

Esta fora a minha última conversa que tivera com Leonor baeta, a mais delicada das irmãs de minha avó. Eu nunca me esquecerei de seu carinho e afeto não somente em tempos de paz, mas também seu apoio em tempos de tribulação e não pouco sofrimento. A mais bela das rosas partira; deixando um impacto indelével na família, amigos e irmãos em Cristo. assim como no belo hino de Frida Vingreen, a rosa de saron havia sido tirada, e foi brilhar em outro lugar

É dever de todos nós, jovens, lutarmos por tais rosas e recebermos legitimamente seus dons, com alegria, amor, firmeza e fidelidade cristã, para que seu legado seja um benigno memorial para as gerações que virão.
Este é o meu sincero desejo, pela graça de Deus. abençoados sejam todos aqueles que puderam contemplar esta mulher, abençoados sejam todos os que puderam contemplar tão belo testemunho.

Em memória de Leonor Baeta.

Victor Leonardo, o menino que ela amou.

Soli Deo Gloria.

segunda-feira, novembro 09, 2009

Próximos Artigos


 - Uma Flor Gloriosa

 - TULIP: Reflexões sobre o Calvinismo ( Série)

 - Pérgamo - O perigo Iminente na igreja( Título provisório)*

 - Inimigo Meu - Reflexões sobre o amor fraternal e a amizade cristã

Falta ainda a continuação dos artigos Nilton Rodolfo e dos outros GQL, aterafados com trabalhos e estudos universitários.

Pedimos a oração dos irmãos, para que Deus abençoe essa série de artigos e outros derradeiros de 2009.

Soli Deo Gloria

sábado, outubro 31, 2009

492 anos de Reforma Protestante!!


Muito se é falado sobre a reforma, uns dizem que necessitamos de um NOVO Lutero, outros dizem que precisamos de uma NOVA reforma, mas em minha opinião estamos mesmo necessitando é relembrarmos da Reforma feita por Lutero e que foi esquecida ao longo dos anos, fazendo até mesmo em alguns momentos se reviver o que era feito e praticado pela Igreja Católica Apostólica Romana.

Para concluir, deixo abaixo 95 Teses de Lutero para relembrarmos em que consistiu a Reforma. E dizendo que necessitamos de uma REFORMA de mentes, de teologia e nos voltarmos para a CRUZ de Cristo.

Na paz de Cristo,

Carlos Eduardo

As 95 Teses de Martinho Lutero

Com um desejo ardente de trazer a verdade à luz, as seguintes teses serão defendidas em Wittenberg sob a presidência do Rev. Frei Martinho Lutero, Mestre de Artes, Mestre de Sagrada Teologia e Professor oficial da mesma. Ele, portanto, pede que todos os que não puderem estar presentes e disputar com ele verbalmente, façam-no por escrito.

Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Amém.

1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.

2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).

3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.

4. Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.

5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.

6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria.

7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.

8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.

9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.

10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.

11. Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.

12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.

13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.

14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais quanto menor for o amor.

15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.

16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.

17. Parece necessário, para as almas no purgatório, que o horror devesse diminuir à medida que o amor crescesse.

18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontrem fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.

19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza disso.

20. Portanto, por remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.

21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.

22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.

23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.

24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.

25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.

26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.

27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].

28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.

29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas, como na história contada a respeito de São Severino e São Pascoal?

30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.

31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.

32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.

33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele.

34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.

35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.

36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plena tanto da pena como da culpa, que são suas dívidas, mesmo sem uma carta de indulgência.

37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de Deus, mesmo sem carta de indulgência.

38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina.

39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar simultaneamente perante o povo a liberalidade de indulgências e a verdadeira contrição.

40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, ou pelo menos dá ocasião para tanto.

41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.

42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.

43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.

44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.

45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.

46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.

47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.

48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar.

49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.

50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.

51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.

52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.

53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.

54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.

55. A atitude do Papa necessariamente é: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.

56. Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.

57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.

58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.

59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.

60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem estes tesouros.

61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos especiais, o poder do papa por si só é suficiente.

62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.

63. Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz com que os primeiros sejam os últimos.

64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é certamente o mais benquisto, pois faz dos últimos os primeiros.

65. Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.

66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.

67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tais, na medida em que dão boa renda.

68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade da cruz.

69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.

70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.

71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.

72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.

73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,

74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade.

75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.

76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados venais no que se refere à sua culpa.

77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa.

78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I.Coríntios XII.

79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insigneamente erguida, eqüivale à cruz de Cristo.

80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes sermões sejam difundidos entre o povo.

81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos.

82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas –, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?

83. Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?

84. Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa é essa que, por causa do dinheiro, permite ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, mas não a redime por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta por amor gratuito?

85. Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?

86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos mais crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?

87. Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à plena remissão e participação?

88. Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações cem vezes ao dia a qualquer dos fiéis?

89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências, outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?

90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e fazer os cristãos infelizes.

91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.

92. Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo "Paz, paz!" sem que haja paz!

93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz!

94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno.

95. E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz.



[1517 A.D.]

As Cinco Solas da Igreja Pós-Moderna

1. Somente o Poder

2. Somente o Dinheiro

3. Somente a Fama

4. Somente o Crescimento

5. Somente a Tradição

Esse é um retrato cada vez maior dentro da igreja evangélica atual. Todavia, cabe ressaltar que, mesmo diante das mazelas, corrupção e ingnorância da Palavra do Senhor (as quais devem ser duramente combatidas), O Senhor sabem quais são os seus e durante esses anos ainda jovens de ministério, posso a cada dia comprovar:

"Também deixei ficar em Israel sete mil: Todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda a boca que não o beijou" ( 1 Rs 19:18) .

A luta continua, os reformadores entenderam, mais do que ninguém, o que era combater o bom combate da fé. Que possamos ter em mente a memória e o belo testemunho desses grandes homens, que desafiaram a cultura, a religiosidade e os costumes de seu tempo. Na foto abaixo, eis aí alguns deles:

Os Nomes: Martinho Lutero, João Calvino, Jonathan Edwards e William Tyndale.

Soli Deo Gloria

Obs: Artigo extraído e adaptado do blog do pastor Altair Germano